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Inteligência emocional
Ao longo do nosso dia, muitas vezes sem nos darmos conta, passamos por experiências que nos afetam de diversas maneiras e mobilizam em nós um mecanismo interno que responde de forma singular a essas situações, esse mecanismo é a emoção e Inteligência Emocional é o assunto de hoje dessa coluna.

O renomado psicólogo americano Daniel Goleman, em 1995 através do seu livro Inteligência Emocional deu início a uma série de estudos relacionados às emoções e para que gente compreenda o que é Inteligência emocional é fundamental primeiro entender o que é emoção.

Para entendermos de maneira bem prática o que é uma emoção, vou simular uma situação do nosso cotidiano: é uma linda manhã de outono, você sai para caminhar com seu pet em um parque, uma área verde, o sol naturalmente aquece e traz aquela sensação de bem estar, seu pet brinca, você cruza com outras pessoas fazendo o mesmo e esse clima cria um momento muito agradável, uma experiência positiva, você segue sua caminhada e de repente surge em sua trilha uma cobra grande e venenosa: nesse exato momento o nosso cérebro registra esse evento de perigo e a partir desse registro é ativado um mecanismo complexo e reações físico/químicas são desencadeadas em nosso organismo, a boca seca, o sangue é direcionado a irrigar os grandes músculos, aumenta a produção de cortisol e adrenalina entre outras tantas alterações e tudo isso em menos de meio segundo. Essa pequena estória esclarece o que é uma emoção, um mecanismo automático coordenado pelo nosso cérebro que envolve uma relação com todo nosso corpo.

Assim, se a emoção é um mecanismo automático no qual não temos controle, o que significa Inteligência Emocional? O que é ser inteligente emocionalmente? Inteligência emocional não significa o controle das emoções, não existe como você controlar suas emoções, uma vez como visto, trata-se de um complexo mecanismo automático coordenado pelo nosso cérebro, podemos sim atuar indiretamente para modificar o nosso comportamento diante de uma situação que mobiliza nossas emoções e para a gente entender como isso funciona na prática vou simular outra situação muito comum no nosso cotidiano: vamos imaginar você participando de uma reunião importante com várias pessoas, os rumos dessa reunião tomam um curso que você não esperava, o tom de voz das pessoas começam a se alterar, o objetivo da reunião perdeu o foco, esses e outros detalhes começam a lhe incomodar e dependendo das características da sua personalidade, podem resultar em reações agressivas, nesse exato momento, se você é uma pessoa emocionalmente inteligente, você tomará medidas para evitar um comportamento que poderá lhe causar prejuízos e dos quais você ira se arrepender, neste caso, pedir para se ausentar por alguns minutos ou se for possível pedir para transferir a reunião, ou ainda, adiar a tomada de decisão para outro momento são iniciativas inteligentes. Esse exemplo pode ser utilizado para qualquer área da nossa vida, conversa com filhos, com colegas de trabalho, situações familiares.

Portanto, inteligência emocional é a nossa capacidade de aceitar e compreender os nossos processos emocionais, como reagimos a determinadas situações, isso, portanto é fundamental e faz parte de um processo de autoconhecimento e quando você compreende as características que compõe o seu perfil emocional você tem condições de introduzir mudanças que permitam você vivenciar determinadas situações de maneira mais positiva. Essa percepção também contribuirá para sua autoestima e refletira na melhor qualidade das suas relações.

Carpe Diem!
Colha o seu dia e a sua semana!

Francisco Gambiragi
PSICÓLOGO