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O Sentimento de Medo
Todos os dias muitos de nós provamos um sentimento que muitas vezes limita os nossos sonhos, projetos e também a nossa capacidade de interação com o mundo, tolhendo a magnífica contribuição que poderíamos compartilhar através dos nossos talentos e capacidade de realização, esse sentimento é o medo!

É importante tratarmos o medo de formas distintas para que possamos ter uma compreensão que nos leve a lidar de maneira mais assertiva com esse sentimento.

Existe aquele medo relacionado ao nosso instinto de sobrevivência e esta gravado desde a ancestralidade em nossa matriz genética. Por exemplo: eu tenho medo de andar de avião ou estou com medo de visitar uma cidade com alto índice de violência. Perceba que em ambas as situações existe um objeto real externo na relação com esse sentimento que de certa forma oferece também um risco real a nossa integridade, a nossa vida. Numa situação normal, tais circunstâncias são avaliadas e, de acordo com nossas crenças, elaboramos estratégias e arranjos emocionais internos que nos possibilitam realizar tanto a viagem de avião como a visita a cidade violenta, adotando medidas e precauções.

Porém, o sentimento de medo mais limitador em nosso dia-a-dia são aqueles que brotam rotineiramente e impedem o nosso desenvolvimento pessoal, profissional e social. Esse sentimento se desenvolve a nível mental, sem a existência de um objeto ou situação externa que esteja colocando nossa sobrevivência em risco, é um sentimento que nos escraviza e aprisiona. O medo de expor sua opinião, medo de falar sobre seus sentimentos, medo de demonstrar seus talentos únicos, que muitas vezes iria contribuir com tantas pessoas, ou seja, situações do cotidiano onde esse sentimento é provado através de pensamentos contendo elementos de fantasia ou ilusão, causando desconforto, insegurança, angústia e ansiedade.

É importante destacar que o sentimento de medo esta na base de situações mais graves como, por exemplo, as fobias que são medos crônicos relacionados a objetos ou situações que por sua vez merecem especial atenção e acompanhamento clínico.

Como lidar com esse sentimento que faz parte da condição humana e que também tem uma função importante em relação a nossa sobrevivência?

No tocante aos medos que nos afetam no cotidiano em estão relacionados a situações criadas a nível mental, para psicologia positiva, primeiramente é aceitar esse sentimento de medo, a partir dessa aceitação se torna possível compreender a sua origem e questionar a nível consciente se existe fundamento para esse medo em relação àquilo que está causando o seu surgimento. Vamos utilizar como exemplo uma situação bastante comum que está presente na vida de estudantes, profissionais liberais e mundo corporativo: o medo de falar em público. Procure gerar a seguinte reflexão: você está preparado para o que vai falar, estudou o assunto, treinou a apresentação, o público a quem vai falar é um número de pessoas para o qual você já falou? Realizada essa análise que por algum tempo estava, a nível mental, gerando sentimento de medo em relação à situação de falar em público, lembre-se, pequenas falhas vão acontecer, alguns pontos de sua apresentação podem ser esquecidos (isso acontece até mesmo com pessoas de vasta experiência), no entanto, ancore a apresentação em suas habilidades, seus talentos, conhecimento e empatia, faça o seu melhor e ao final lembre-se de fazer a sua avalição de forma a evoluir, não se prenda a enfoques e julgamentos negativos e auto punidores que limitam a sua evolução.


Carpe Diem!
Colha o seu dia e a sua semana!

Francisco Gambiragi
PSICÓLOGO