× cardápios segmentos cupons de desconto galeria conteúdo quem somos fale conosco
Baixe nosso aplicativo:
Quem somos Fale conosco

A sua lista telefônica

Rua Rafael Bortolini
Rafael Bortolini nasceu no interior do município de Guaporé/RS em 28 de setembro de 1904. Filho de Nicolò Antonio Bortolini e Antonia Domenica De Lazzari Bortolini, veio para Marau/RS em 1931, já casado com Maria Widmar, e tornou-se um dos primeiros moradores da Vila Marabá (hoje Bairro Constante Fuga).

Era agricultor, marceneiro e carpinteiro e, em 1947, uniu-se ao grupo que pretendia fundar o Curtume Marauense Ltda. (entrou como sócio). Mais tarde abriu uma casa de comércio e uma pensão que, tempos depois, foi transformada no Clube Estrela do Mar (salão de bailes).

Rafael Bortolini ficou bastante conhecido por sua habilidade com a gaita de 12 baixos. Suas exibições eram um verdadeiro espetáculo. Colocava a gaita ora por cima da cabeça, ora por baixo de uma perna, e continuava tocando alegremente. Dizem que um frei muito severo chegou a negar-lhe a comunhão porque ele tocava o instrumento do demônio. Inclusive o aconselhou a abandonar a gaita para tornar-se um bom cristão.

Sete dos seus doze filhos dedicaram-se à música e mantiveram, por uma época, um conjunto que animava os bailes no clube pertencente à família. O filho Gerônimo foi o mais conhecido animador de bailes da região nas décadas de 40 e 50. Deonísio tocava clarinete. João dedicava-se ao trombone. Atalvino era hábil no pandeiro. Albino e José encarregavam-se dos vocais. Já Delcino, com gaita ponto e pianada, conquistou a primeira colocação em diversos concursos de música. Os outros filhos do casal são: Claudino, Claudina Viecilli, Verônica Silvestri, Cilia Orsatto e Inês Besson.

Também marcaram época as apresentações de teatro de marionetes executadas por Rafael Bortolini, Narciso Minella, Renato Minella e André Segatt. Tudo ficava a cargo deles: da montagem dos bonecos à criação dos textos (muitas vezes improvisados). As histórias eram as mais diversas... Mas sempre baseadas na luta do bem contra o mal. As sessões aconteciam aos sábados à noite e aos domingos à tarde e reuniam dezenas de pessoas.

Rafael Bortolini faleceu em 12 de maio de 1978.

Leva seu nome, em Marau, rua do Bairro Constante Fuga.