Praça Wolmir Antônio Foresti

Wolmir Antônio Foresti, filho de Francisco Foresti e Helena Sterzi Foresti, nasceu em Pinto Bandeira, interior de Bento Gonçalves/RS, dia 6 de novembro de 1922.
Transferiu-se para o Distrito de Marau ainda criança, em 1925. Era irmão de Jatyr Francisco, Odolyr Giácomo, Jecyr Maria e Jenyr Terezinha. Foi casado com Celina Filippi e teve os filhos Lencaster, Francisco Neto, Humphrey e Rosane.
Estudou no Colégio Conceição de Passo Fundo/RS. Cursou a faculdade de Medicina inicialmente em Porto Alegre/RS, depois em Curitiba/PR e a concluiu no Rio de Janeiro/RS. Em 1950 passou a clinicar em Marau, atuando aqui até encerrar sua carreira.
Por muitos anos dividiu com Elpídio Fialho os cuidados médicos de toda a comunidade. De 1958 a 1986 atendeu no Posto de Saúde. Ainda nos anos 70, adquiriu parte do Hospital Providência, onde trabalhou até poucos dias antes de falecer, em 1996.
Segundo relata o filho Lencaster Foresti, na obra "Marau - 70 Anos de História", nunca havia passado pela cabeça do pai se tornar médico. O sonho era ser piloto de avião. Quis o destino, porém, que Elpídio Fialho se impressionasse com a habilidade do seu jovem ajudante e o influenciasse a cursar medicina.
Grande foi também a paixão de Wolmir Antônio Foresti pelo futebol, em especial pelo time do coração: o Internacional. Foi um dos paraninfos do Estádio Beira Rio, quando da inauguração, em 1968. Em nível local, atuou como presidente executivo e presidente de honra do Grêmio Esportivo Marau por muitos anos. Também participou dos CTGs Felipe Portinho e Sentinelas do Pago e do Lions Clube de Marau.
Faleceu em 22 de setembro de 1996.
Levam seu nome, em Marau, a praça ao lado do Hospital São Lucas (antigo Hospital Providência), o campo de futebol localizado junto ao Grêmio Esportivo Liberdade e também a casa de repouso administrada por seu neto Jacob Foresti.