Rua Abrahão Trentin

Abrahão Trentin nasceu em Nova Pádua (interior de Flores da Cunha/RS) dia 30 de novembro de 1985. Foi o último filho do casal Camilo Antônio Trentin e Tereza Guereschi Trentin. Iniciou sua vida profissional, em Guaporé/RS, como professor.
Em agosto de 1915, passou a morar na então vila de Marau e aqui atuou como professor por seis anos. Exerceu o cargo de escrivão distrital e tabelião de Marau de 14 de novembro de 1921 até 31 de julho de 1955. A este trabalho, acumulou a função gratuita de subdelegado escolar por diversos anos. Foi também encarregado de exercer as atividades dos Correios e do Centro Telefônico, de forma gratuita, antes da instalação oficial destes serviços.
Era pessoa de muita cultura, leitor inveterado e amante das leis. Conhecia o Código Civil e agia como conselheiro quando aqui não havia advogados. Amante da política, foi militante do Partido Republicano Castilhista, fundado por Júlio de Castilhos, do qual era fervoroso defensor e admirador.
Extasiava-se, na aposentadoria, em contemplar o progresso que o mundo tivera e também com o crescimento daquele lugar que ele havia ajudado a construir.
Extasiava-se, na aposentadoria, em contemplar o progresso que o mundo tivera e também com o crescimento daquele lugar que ele havia ajudado a construir.
Casou com Albina Zambenedetti em 1921 e teve um filho: Dino Albino (que foi escrivão cível e criminal em Marau/RS). Em 1923 ficou viúvo e, dois anos depois, casou com Florina Zambenedetti, com quem teve mais dois filhos: Gentil (que por muitos anos foi tabelião em Marau/RS) e Zélio.
Faleceu em 26 de setembro de 1971.
Leva seu nome, em Marau, uma das principais ruas do Bairro Borges (transversal à Rua Bento Gonçalves) e que faz a ligação com o Bairro Portal do Sol.