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Rua José Fuga
Em 1889, na fase da imigração italiana para o nordeste do Rio Grande do Sul, o casal Domingos Fuga/Tereza Nascibem Fuga deixou a cidade de Casele Socile e, com o primogênito Constante, fixou-se no município gaúcho de Antônio Prado.

Já com 25 anos e casado com Olinda Bu
satto Fuga, em 1913, Constante migrou para o Planalto Médio e estabeleceu-se na vila de Marau (na época Distrito de Passo Fundo). No povoado de uma rua só, com pouco mais de vinte familias, Constante Fuga instalou uma selaria. Fabricava artefatos para montaria e calçados e, eventualmente, curtia pelegos: ofício indispensável para a comunidade e para o sustento de seus dezessete filhos.

Esta foi a escola de José Fuga. Sem oportunidade de frequentar a escola 
formal, pela necessidade de trabalhar, formou-se atento observador da vida. Sua notável predisposição para o trabalho conferiu-lhe, por justiça, o conceito de homem laborioso e empreendedor. Estimulado pelo pai, Constante Fuga, e lado a lado com o irmão Luis, instalou um pequeno curtume de 200m², a três quilômetros da sede do povoado, fazendo surgir a Vila Marabá (hoje Bairro Constante Fuga).

José e Luis, encorajados pela abundante oferta de couro suíno na região (e pela experiência na selaria), conquistaram a confiança de um 
grupo que reuniu o capital inicial de 100 contos de réis e, como sócios, tornaram possível a fundação - em 11 de setembro de 1947 - do Curtume Marauense Ltda.

Vila e empresa mesclaram-se como 
uma grande família e os laços se reforçavam através de favores recíprocos e da generosa disponibilidade no trabalho, no cotidiano e nas festas. Em 1960 houve a alteração da razão social para Curtume Marauense S/A e, em 1989, para Fuga Couros S/A,

José Fuga era casado com Lidia Fuga e tinha nove filhos: Mariliza, 
Elisete, Constante Caetano, Iedo Claudino, Ana Rita, Rosane, Luiz
Eduardo, Fabrício e Patrícia.

Grande também foi seu envolvimento com o tradicionalismo. Participava ativamente das festividades do CTG Sentinelas do Pago.

Mas sua grande paixão era mesmo o curtume. Tanto que sua 
casa estava instalada dentro da área da indústria. Acompanhou, assim, cada passo da escalada de sucesso. Era tratado de forma carinhosa pelos funcionários que, sem cerimônia, o chamavam pelo apelido: Bépi. Despertava admiração pelo temperamento aberto, sociável, alegre, comunicativo...

José Fuga faleceu aos 78 anos, vítima de câncer no pulmão, no dia 1° de setembro de 2001.

Hoje se faz presente na vida da comuni
dade através dos seus exemplos de bondade aliada a uma impressionante visão de negócios.

A Família Fuga honra o seu legado através da Fundação José e Lídia Fuga, que tem a sede no Bairro Constante Fuga, na residência onde o casal viveu durante toda sua vida.

Levam seu nome, em Marau (além da fundação), a rua que liga o centro à Fuga Couros e o ESF dos bairros Santa Helena/Constante Fuga.