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Relacionamentos tóxicos
Uma relação tóxica contamina sua autoestima, sua felicidade e a maneira como você se vê e vê o mundo. Os relacionamentos podem começar saudáveis, mas os sentimentos ruins, a história ruim ou as necessidades não atendidas a longo prazo podem prejudicar, poluir o relacionamento e mudar as pessoas nele. A linha entre um relacionamento problemático e um relacionamento tóxico é muito tênue.

Portanto devemos estar atento aos sinais:

• Não existe mais o respeito;
• Um acaba tendo mais poder que o outro;
• Não existe o esforço para fazer o outro feliz;
• O outro sempre é culpado por tudo;
• Discussões constantes;
• Confunde-se obcecado por apaixonado;
• O comportamento do parceiro é justificado acima de tudo;
• Desconfia de você o tempo inteiro;
• Ameaça terminar a relação o tempo inteiro;
• Agressões físicas ou psicológicas;

Relacionamento tóxico é aquele tipo de relacionamento que por mais que saibamos o quanto nos faz mal, não conseguimos sair dele. È uma união muito forte, mas com o mesmo peso que existe a destruição, e por mais dolorosa que essa relação pareça ser, permanecemos ali, firmes e intactos, não conseguimos reagir, assim esquecendo nosso amor próprio.

Logicamente, se estamos envolvidos neste relacionamento é porque existe uma compensação grande ou pelo menos ela carrega alguma coisa à qual não estamos dispostos a renunciar. Uma compensação suficientemente poderosa para que os laços do relacionamento não se rompam, que vai depender da história de vida de cada sujeito envolvido.

Por de trás deste tipo de relacionamento, há um mecanismo muito parecido com o que sustenta um vício. Por isso é tão difícil sair dele, e quanto mais tempo permanecer, mais difícil ainda será. Mas no entanto conseguir assim sair deste relacionamento é sim muito gratificante, assim como por exemplo parar de fumar.

Mas o primeiro passo importante para sair deste relacionamento é se dar conta que existe outras possibilidades para você, existem outras escolhas, mas para isso você precisa tomar a consciência e reconhecer que há uma “barreira” em sua vida, que existe um limitador e que existe uma ferida que precisa ser curada.

Você vai precisar dizer não ao medo, pois o medo é a principal barreira que precisa ser atravessada. Medo da escolha, medo de ficar sozinha, medo das ameaças, medo de enxergar a realidade, que muitas vezes lutamos para não enxerga-la. Se você não tem forças, peça ajuda. A um amigo, a um conhecido, a algum familiar que sempre te apoia, ou a qualquer profissional de saúde ou serviços sociais, mas não passe por isso sozinha.

Talice Fernanda Ghion
PSICÓLOGA
CRP 07/25049